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As ilhas de águas claras que são um viveiro de serpentes e onde não há antídoto para o veneno

O arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, atrai anualmente turistas intrépidos e aventureiros e amantes de pesca. Mas muitos não têm noção dos verdadeiros riscos que correm.

O cenário é paradisíaco e muito convidativo. No arquipélago dos Bijagós, na Guiné-Bissau, que integra a lista de reservas da biosfera do planeta da UNESCO devido ao seu ecossistema excecional, vivem apenas 30.000 pessoas, às quais se juntam anualmente alguns (poucos) milhares de turistas. Muitos deles são praticantes de pesca desportiva e vão atrás de águas cristalinas que deixam antever uma quantidade enorme de peixes.

O mesmo sucede com os (muitos) golfinhos que podem ser vistos naquela zona. Apesar de serem menos, as serpentes são, no entanto, o animal mais mediático da região. «As Bijagós são conhecidas pelas suas serpentes. Todas as espécies mais venenosas e mortais que existem vivem aqui», afirma Aissata Regolla, um dos especialistas do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), criado em 2004 em Bissau.

As florestas do perigo

Nas praias (quase) desertas de areias brancas e nos mangais não é raro encontrar hipopótamos, peixes-boi e tartarugas verdes mas as florestas, locais onde os turistas são desaconselhados a ir sozinhos, são um verdadeiro viveiro de serpentes e nem os habitantes locais, conhecedores de histórias dramáticas, estão a salvo. Em todo o mundo, morrem anualmente, em média, 125.000 pessoas mordidas por uma cobra.

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